
A pesquisa de Donovan e Rossiter provou que as percepções do cliente sobre o ambiente da loja, ou ambiente, são influenciadas pela atratividade do ambiente da loja e pela prontidão psicológica do cliente potencial para comprar. Num ambiente de compras agradável, as intenções de compra são estimuladas pelas cores e pela música leve. Estudos experimentais em supermercados mostram que a atratividade é um fator mais importante do que o preço e a qualidade quando se faz compras.
O atraente design interior do piso da loja contribui para um melhor desempenho comercial e é parcialmente uma ferramenta de merchandising. Seja uma boutique de luxo ou um pequeno café, cada local precisa de um atributo que o torne atraente. A loja moderna é vista como um lugar onde as mercadorias são vendidas diretamente e como um meio abrangente de promovê-las.
Formas de estabelecer um andar de vendas
O planejamento linear da área de vendas implica o layout paralelo do equipamento comercial. Nesse caso, a linha de balcões de caixa é disposta perpendicularmente. Esse layout é usado principalmente em lojas de autoatendimento.
Quando o comércio é feito "sobre o balcão", o layout das caixas é normalmente usado em grandes lojas, tais como lojas de departamento. Nesse caso, a área de vendas é dividida em departamentos isolados uns dos outros.
O layout do showroom é usado quando se vende mercadorias por amostragem. Nesse caso, as mercadorias formam diferentes composições de demonstração.
O layout livre envolve a disposição de equipamentos sem um sistema geométrico específico.
O planejamento do andar consiste nos seguintes passos:
- Dividir a área total do andar da loja em área de vendas e salas de estoque com o back office.
- Alocação das principais zonas da área de vendas.
- Seleção do esquema de arranjo do equipamento comercial.
- Alocação das categorias de produtos ou marcas na área de vendas.
A primeira pergunta a ser respondida é: Com que eficácia uma loja divide seu andar em áreas de vendas e "back office"? Nas regras de varejo, a relação entre espaço de venda e espaço de chão determina a relação de eficiência da área total do chão da loja:
Coeficiente de eficiência = Espaço de venda/área total do chão da loja
Quanto maior o valor, mais efetivo será o uso do planejamento do espaço. Uma razão de 70/30 é o melhor na prática.
As seguintes zonas podem ser distinguidas na área de vendas:
1. A área de entrada.
Quanto maior a área de vendas, maior deve ser a área de entrada. Isso posiciona o cliente e cria uma impressão positiva. Os comerciantes usam freqüentemente a técnica do "triângulo dourado" quando os produtos superiores são colocados em 3 "cantos" em diferentes lados da loja, formando um triângulo. Por exemplo, os artigos mais procurados e os produtos de necessidade básica são colocados na parte de trás do andar de vendas, e a caixa registradora fica no lado oposto. Os clientes têm que andar por toda a loja para pagar as mercadorias. E essa é uma excelente oportunidade para concentrar sua atenção no resto do sortimento.
O primeiro lugar para a colocação do produto está no nível dos olhos do cliente. Aqui, como regra geral, são colocadas posições prioritárias para o estabelecimento. Cada grupo de produtos deve ser visível, destacando-se bem. Diferentes técnicas são usadas para isso: cenários de iluminação específicos, formas incomuns de exposição de mercadorias, sinalização, materiais de PDV, etc. Tudo isso é inicialmente modelado em planogramas.
2. Área de checkout.
O número de caixas depende do fluxo de clientes, mas o senhor pode fazer uma estimativa aproximada da área da loja. Uma caixa registradora por 100 metros quadrados.
3. Área ocupada por equipamento comercial.
É importante ter mercadorias da mesma categoria lado a lado, e as categorias que pertencem ao mesmo grupo devem formar uma área comum. Há algumas diretrizes gerais para alocar os bens de acordo com o tipo de espaço de venda.
Para administrar todo o espaço, o senhor precisa criar layouts de chão de fábrica.
Planejamento do piso e planogramas
Um planejamento de piso de varejo visualiza o equipamento da loja (sua largura, profundidade, altura e o número de prateleiras), o que ajuda a planejar o reabastecimento das prateleiras. Alguns layouts fornecem até mesmo uma visão tridimensional da exposição. Há sempre três vetores diferentes a serem levados em conta ao criar uma planta baixa com equipamento: as exigências do fornecedor, as capacidades do varejista, e a demanda do cliente. O planejamento de uma loja de varejo envolve a descrição do tamanho e localização de cada departamento, e categoria, levando em conta o fluxo de clientes.
Cada equipamento é feito não apenas para visualização do andar de vendas, mas também para criar planogramas para tirar o máximo proveito das ferramentas de merchandising e aumentar o desempenho das vendas.
O layout deve indicar precisamente onde cada item precisa ser colocado. Deve também incluir comentários detalhados sobre o posicionamento da mercadoria no equipamento de venda. Ter um layout claro e orientado por dados economiza tempo ao colocar os itens no andar de vendas. Levando em conta todos esses fatores, os varejistas preferem o merchandising automatizado. Isso beneficia tanto o pessoal de linha quanto a administração.
Benefícios do uso de software especial para planogramas:
- Transferência rápida de informações reais sobre o posicionamento de mercadorias do escritório central (CO) para as lojas.
- Otimização do planejamento (distribuição do espaço para que ele possa ser reabastecido o mais raramente possível e ao mesmo tempo para todos os produtos) e, conseqüentemente, reduzir a quantidade de trabalho humano para reabastecer os planogramas na loja.
- Uma lista precisa do sortimento atual
- Atribuição de sortimento com base em dados reais de espaço na prateleira do software no ponto de venda.
- Promoção de vendas através da administração da posição dos itens na prateleira.
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